sexta-feira, 6 de junho de 2008

Representação de Ousadia

Houve quem se incomodasse, houve quem não entendesse muita coisa e houve aplausos efusivos. Assim foi a apresentação do Grupo Rotunda com a peça teatral “Cadeiras Cativas” dirigida pela professora Cristiane Cândido na Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte. Com texto próprio e trilha sonora original, o grupo impressionou ao público presente com cenas que simulavam relações sexuais, conversas com fantasmas, além da mistura de dança, humor drama e música. Um grande elenco, composto de alunos da instituição e membros da comunidade, se mostrou afinado durante a apresentação.

A atração marcou o encerramento da semana de atividades promovidas pelo curso de Comunicação Social com o tema: “O sonho acabou?”. O evento foi realizado entre os dias 28 e 30 de junho no auditório da faculdade.

A peça, bem como as demais palestras e debates, buscaram retratar os acontecimentos do ano de 1968 no Brasil, 40 anos após. A perseguição exercida pela ditadura militar no Brasil, os movimentos estudantis, a contextualização histórica e o desdobramento dos acontecimentos daquela época foram os principais pontos abordados no espetáculo.

Para a diretora do grupo, “Cadeiras Cativas” quer demonstrar a acomodação e o individualismo que rege as relações contemporâneas em paralelo com a história de lutas e revoltas dos movimentos que eclodiram em 68.

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